quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vinicius de Moraes



                                                                                                          
    O início do trabalho literário de Vinicius de Moraes (1913-1980) não foi diferente do dos demais representantes da segunda geração modernista brasileira. Influenciado pelo neossimbolismo, a chamada corrente espiritualista, apresenta um tom bíblico demonstrado tanto nas epígrafes dos poemas como nos versos. O tema da solidão, do abandono, da ausência do ser é recorrente nesse instante, em que ele produz textos com lirismo e sentimentalismo.
Em sua obra Cinco Elegias (1943), Vinicius rompe com a estética neossimbolista, adotando uma linguagem mais coloquial e mais sensual. Nota-se, a partir daí, uma tendência a sensualidade erótica, contrapondo-se a religiosidade antes apresentada. As contradições existenciais são marcas constantes na sua obra. Há uma preferência pelos sonetos, estilo que marca a trajetória literária do autor.

    Suas principais obras são:
 Caminho para a distância (poesia, 1933);
 Forma e exegese (poesia,1935);
 Ariana, a mulher (poema, 1936);
 Novos poemas (1938);
 Cinco elegias (1943);
 Poemas, sonetos e baladas (1946); 
Pátria minha (poema, 1949);
 Antologia poética (1981); 
Orfeu da conceição (tragédia em versos, 1960);
 Livro de sonetos (1980); Novos poemas (1959);
 Procura-se uma rosa (peça de teatro em colaboração com Pedro Bloch e Claudio Gil, 1961);
 Para viver um grande amor (crônicas e poemas); 
Cordélia e o peregrino (teatro, 1965); 
Para uma menina com uma flor (crônicas, 1968);
 O mergulhador (poemas, 1968);
 Poesia completa e prosa (1968);
 Arca de Noé (literatura infantil em versos, 1981);
 A mulher e os signos (poemas, 1980); 
Poemas de muito amor (1982).


                                                          Michelle

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